Adaptação de Gatos

 

A chegada de um novo gato na casa de outro gato

Por Deolinda Eleutério

 

É normal o gato da casa ficar muito assustado e nervoso quando é introduzido um novo gato no seu ambiente (território).

Por isto, não se deve submetê-lo à presença do novo morador de imediato.

Eles não devem se ver por um tempo.

Medo, irritação e intolerância são emoções que o gato da casa sentirá nesse momento.

Alguns gatos ficam muito irritados, alguns não dormem direito,  alguns ameaçam ir embora.

Alguns se escondem em cima da geladeira pois não se sentem seguros no chão de sua própria casa (seu território).

Isto se você não confinar o novo morador felino por alguns dias ou semanas (e até meses em caso de um gato adulto).

É preciso transformar estas emoções e esperar que o gato da casa troque medo por confiança, intolerância por companheirismo, irritação por curiosidade.

É preciso ter paciência e esperar um tempo para colocá-los em contato e observar seus comportamentos.

 

O gato da casa deve ganhar brinquedos e brincadeiras novas e mais atenção, sempre que ele se aproximar do local onde está escondido o novo gato.

O novo morador felino vai se adaptar com facilidade se for deixado num espaço em que tenha o que mais precisa.

Pode ser um banheiro ou quartinho com sua caminha, alimento, água, caixinha de areia, brinquedos e visitas que lhe ofereçam carinho e atenção.

Para ele tudo é novidade. Afinal, ele ganhou um novo território que assumirá aos poucos.

Seu isolamento também é importante para que se observe se ele está bem de saúde.

Com o passar dos dias, o novato vai adquirindo os cheiros da casa ao ser acariciado e ao se esfregar nos móveis e paredes – o que vai deixar o gato da casa menos preocupado.

 

O novo gatinho deve ficar isolado e não deve ver ou ser mostrado ao(s) gato(s) da casa por alguns dias (ou semanas).

Nunca carregue seu gato no colo para ir visitar o novo morador. Isto pode lhe custar alguns arranhões.

O gato da casa vai se acostumar aos poucos com os cheiros e barulhos no novo morador.

 

Brincadeiras devem ser introduzidas e incentivadas até que o gato da casa perca o medo e passe a ficar curioso para ver o novo companheiro de brincadeiras.

Por exemplo, fitas com bolinhas de papel nas pontas colocadas por baixo da porta.

Dê bolinhas de papel ou ping-pong aos dois para que percebam que eles brincam da mesma forma.

 

Quando se virem – pela fresta da porta –  é normal que eles façam “fusssss”.

Alguns minutos por dia são suficientes para que se conheçam aos poucos.

Petiscos gostosos podem ser usados para que eles se aproximem e entendam que a proximidade dá a eles alguma vantagem.

Quando começarem a frequentar o mesmo ambiente, também ofereça petiscos quando estiverem tranquilos com a presença um do outro.

Nos primeiros dias, os contatos devem ser vigiados de perto e encerrados quando o gato da casa se mostrar incomodado ou quando se estressarem.

 

SE O NOVO GATO FOR FILHOTE

Quando estiverem convivendo nos mesmos espaços, garanta que o gato da casa tenha o lugarzinho especial para descansar e dormir sem ser importunado pelo novo gatinho – um lugar mais alto onde o gatinho ainda não alcance.

Gatos adultos têm horários diferentes dos pequeninos: precisam dos horários de sono e sossego a que estão acostumados.

Procure garantir a tranquilidade para o gato da casa, pois para o gatinho as novidades são sempre bem vindas.

 

É muito importante que eles estejam castrados para que possam ter uma convivência saudável e tranquila.

Gatos (fêmeas e machos) podem ser castrados a partir dos 2 meses e devem ser castrados antes dos 5 meses de vida.

Deolinda Eleutério

Terapeuta Holística CRTSP 26715

http://www.GatoVerde.com.br


 

Como fazer a Adaptação de Gatos

Dr. Glauco Melo – Revista O pulo do Gato n.º 10

 

Ao se introduzir um animal novo na casa devemos deixá-lo alguns dias sem contato com os outros animais do ambiente.

Desta forma ele irá adquirir o cheiro do ambiente, para que quando forem apresentados, o impacto seja menor.

A apresentação deve ser feita aos poucos, apenas alguns minutos por dia, por alguns dias ou semanas.

Fique sempre perto e observe o comportamento dos animais, intervindo quando necessário.

Nos primeiros dias após a apresentação, evite deixar os animais sozinhos, sem supervisão.

Bufar e rosnar são comuns num primeiro momento, mas logo depois se estabelece uma hierarquia e as coisas ficam bem.

 

Animais convivendo num mesmo ambiente precisam estar castrados.

* Adaptação do texto do autor – Dr. Glauco Melo – Revista O pulo do Gato n.º 10


 

Introduzindo um Gato num Lar onde há outro(s) Gato(s)

Do site BecoDosGatos

Algumas dicas importantes para manter a harmonia doméstica:

 

1 – Nos primeiros dias, ou semanas, não os apresente. Eles não devem se ver.

Deixe o novato num quarto ou banheiro.

Aos poucos irão percebendo que há outro animal na casa, sentirão seu cheiro e não serão pegos de surpresa.

Você pode pegar tolhas e cobertores com o cheiro do novo gato e colocar para o mais velho cheirar.

E vice-versa.

 

2 – Tenha muita paciência nos primeiros dias, quando os gatos ainda estarão se conhecendo.

Deixe que se vejam por uma pequena fresta da porta, até o primeiro ‘fusssss’… e feche novamente a porta.

 

3 – É mais fácil introduzir um filhote do que um gato adulto, num local onde já haja um gato adulto.

Às vezes o mais velho assume o papel de pai ou mãe, tomando conta do mais novo.

Geralmente o mais velho tentará disciplinar o mais novo.

 

4 – Não os deixe a sós, até ter certeza de que se acostumaram um com o outro.

Se precisar deixá-los sozinhos, deixe-os separados.

Grandes amizades começaram com muita agitação e pequenos desentendimentos.

 

5- Quando já estiverem convivendo , dê mais atenção para o(s) gato da casa(s).

Distraia-o(s) com novos brinquedos e dê carinho.

 

6 – Garanta que o(s) gato(s) da casa tenha um local para dormir sossegadamente sem que o novato o importune.

 

7 –  Ao contrário da crença popular, cães e gatos podem se tornar amigos, desde que se siga o mesmo processo de ajuste.

Texto adaptado de http://www.becodosgatos.com.br

 


 

Apresentando um novo gato

PARA APRESENTAR UM NOVO GATO AO GATO DA CASA

É preciso seguir algumas regras para fazer a introdução de um novo gato no território de outro(s).

Planeje a introdução do gato que chega (seja ele filhote ou adulto).

A chave para que tudo de certo é PACIÊNCIA. Muuuuuuuuuita paciência!!!

Para que a experiência seja o menos traumática possível para as três partes, gato(a) da casa, gato(a) novo(a) e tutor(a), é preciso conhecer um pouco do comportamento natural da espécie felina, e ter uma observação aguçada.

Gatos adultos que nunca conviveram com outros podem dar mais trabalho, ou seja, a adaptação pode ser mais demorada.

 

Para apresentar um gato a outro, é importante respeitar estas REGRAS DE ADAPTAÇÃO

– Prepare sua casa para receber o novo gato.

– Não deixe que o gato da casa veja o novo gato entrar. (Não solte o novo gato pela casa inteira de uma vez.)

– Escolha um cômodo (quartinho ou banheiro) para deixar o novo gato por, pelo menos, um mês.

Neste quarto escolhido para abrigar o novo felino coloque água, ração, arranhador, caixa de areia, brinquedos e caminha.  Esse vai ser o lar temporário do novo morador.

– A APRESENTAÇÃO VISUAL NÃO DEVE SER FEITA NOS PRIMEIROS DIAS.

Primeiro eles precisam conhecer cheiros e barulhos e ouvir os movimentos um do outro.

Coloque petiscos ou ração úmida (sachê) de cada lado da porta fechada ao mesmo tempo  – a uma distância que nenhum dos dois manifeste sinais de hostilidade e consiga comer sossegadamente.

Mantenha a porta fechada, e os gatos longe da porta o suficiente para que não bufem (não façam fusss).

A cada dia avance mais um pouco os pratinhos em direção a cada lado da porta fechada.

– Tenha sempre o cuidado de não provocar nenhuma reação de animosidade.

Quando os gatos estiverem comendo sem demonstrar nenhuma reação, abra uma fresta da porta (pequena o suficiente para que eles se vejam sem hostilidade). Se fizerem “fussss”, feche a porta.

Continue dando petiscos (ou sachê), ao mesmo tempo, um vendo o outro comer.

– Para ajudar o entrosamento, esfregue uma toalha seca em um gato e depois no outro, várias vezes por dia, para os cheiros se misturarem.

– Procure alternar as caminhas ou cobertores dos dois, um dia para cada um.

– Você também pode brincar com os gatos, um de cada vez, para que associem coisas boas a presença do outro.

– Assim que o novo membro da família estiver comendo bem, usando sua caixinha de areia corretamente, comece a soltá-lo pela casa para que faça um reconhecimento do território. Apresente um cômodo de cada vez, por dia.

O gato da casa deve ficar preso num quarto ou caixa de transporte enquanto isso acontece.

– Quando nenhum dos dois estiver bufando ou roncando, deixe que ambos fiquem soltos sob sua supervisão.

Coloque uma caixa de areia para cada gato da casa. Coloque mais potinhos de ração e água pela casa.

– Se brigarem, não tente separá-los. – Faça um barulhão…bata palmas, dê um grito (em caso extremo, se eles se perseguirem e se agarrarem, jogue água).

Não precisa colocar novamente um em cada cômodo se for apenas uma briga e pronto.

Rusgas são comum no início, mas se forem se tornando frequentes procure ajuda de um especialista em comportamento felino.

– Providencie esconderijos para que os gatos possam se esconder se estiverem se sentindo desconfortáveis. Gatos amam lugares altos, então esvazie suas prateleiras, ou faça um caminho com tábuas para que possam subir quando quiserem. Felinos gostam de vigiar a rotina da casa de cima.

– Garanta o soninho tranquilo do(s) gato(s) da casa num local onde o novato não alcance.

– Preste atenção nos sinais de que um gato está aterrorizando o outro.

Como já disse, só com o olhar um gato dominante impede o outro de chegar até a comida, água ou caixa de areia.

Observe se os dois comem ração, bebem água, usam a caixa de areia e o arranhador.

Às vezes, um gato usa o corpo para bloquear a passagem do outro, corre na frente quando se movimentam pela casa. Parece que está tudo normal, mas se observarmos atentamente, está havendo opressão por parte de um dos dois.

– Evite espaços onde um gato se esconde para dar bote no outro quando passa.

– Gatos mais velhos não gostam das brincadeiras dos mais jovens.

Você deve gastar a energia do bebê. Reserve uma hora por dia para brincadeiras.

Dê ao filhote coisas para fazer, caso contrário ele irá usar seu velho gato como brinquedo.

Não deixe que o pequeno arme tocaias nos cantos, impeça o acesso a certas áreas para que ele não fique o dia inteiro armando estratégias de ataque. Coloque algum móvel nos espaço onde ele se esconde para dar botes no outro gato.

– Sendo o recém chegado velho ou novo, deixe que o antigo ‘dono da casa’ tenha alguns lugares prediletos só seus.

Controle a convivência sem intervir.

Observe e faça mudanças no ambiente para que se sintam mais confortáveis.

– Tenha em mente que felinos são adaptáveis e dê-lhes tempo.

Pode ser que jamais sejam os melhores amigos, mas vão conviver pacificamente.

O processo todo demora em torno de um mês, mas geralmente está tudo resolvido em duas semanas.

Se em algum ponto da apresentação um dos dois expressar agressividade ou hostilidade, volte ao passo anterior.

Não force a convivência dos dois, vá devagar. Vale a pena esperar para que os dois gatos logo estejam dormindo e brincando juntos.

– – –

Dra. Luelyn Jockymann – CRMV-SP 14.512

Médica Veterinária graduada pela UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2001 , Jornalista graduada pela PUC-RS em 1988. MTB-RS 7150, Estudos em Comportamento Animal

– Texto adaptado de http://www.consertodecaesegatos.com.br/?cat=14

 


 

Técnica da Caixa de Transporte

Com a chegada de um gato novo, o ideal é mantê-lo em um cômodo separado do outro.

• Os gatos geralmente passam o queixo em objetos e pessoas para demarcar ou sinalizar amizade.

Este local, portanto, possui cheiros que caracterizam cada animal.

Passe um algodão no queixo de um gato, e leve para o ambiente do outro, passando nele também, ou deixando em algum local estratégico, como a caminha, ou debaixo do pote de comida.

Isso vai servir para um animal começar a se adaptar ao cheiro do outro, e relacionar este cheiro com coisas agradáveis (comida, descanso etc).

Para apresentar os gatos, o ideal é colocar cada um em uma caixa de transporte,

e mantê-los a certa distância, que seja confortável para ambos, mas no mesmo ambiente.

Recompense os gatos com petiscos sempre que perceber que estão à vontade e tranquilos, e aos poucos, vá aproximando as caixas, sempre respeitando o tempo de cada animal.

Se as caixas já ficam bem perto, e ambos os gatos estão calmos, um deles pode ser solto.

O ideal é soltar primeiro aquele com temperamento mais tranquilo, para ver as reações dele e do outro, que continua na caixa.

Continue recompensando comportamentos calmos. Aos poucos, vá tentando liberar o outro gato.

Caso ocorram comportamentos agressivos, use uma bronca despersonalizada, isto é, aquela em que o animal não percebe que é você que esta aplicando a punição.

Pode ser um borrifador de ar…. o gato vai se assustar com o som … ‘tsschhh’

A bronca deve ser aplicada no momento em que o gato está tentando atacar, ou mesmo na intenção de ataque.

Aos poucos, os gatos irão perceber que comportamentos amigáveis geram recompensas, a agressividade é punida e passarão a aumentar a frequência de atitudes mais tranquilas.


Alexandre Rossi, com colaboração de Caroline Serratto

Texto adaptado de http://blog.meuamigopet.com.br/blog/index.php/2012/08/13/como-evitar-brigas-entre-gatos/


 

O uso de um produto com FEROMÔNIOS pode ajudar na adaptação

Feromônios são substâncias químicas produzidas em determinadas partes do corpo e são capazes de suscitar reações fisiológicas ou comportamentais específicas em outros membros da mesma espécie que estejam próximas ao ambiente do gato da casa.
Nos gatos os feromônios possuem a função de comunicação.
Um exemplo positivo dessa comunicação é a “esfregadinha” que os gatos dão com seu rosto em outras pessoas, animais ou objetos.
Dessa maneira eles deixam seu feromônio numa forma de dizer “oi”.
Um exemplo negativo é a borrifada de urina ou arranhadura excessiva de móveis e objetos para marcar território.

Leia mais: http://portalmedicinafelina.com.br/feromonios/

 



 

Gatos e Cães

 

Como Apresentar um GATO a um CACHORRO

Vídeo de Iracema Gil, a Super Nanny Dogs, com Dicas de como apresentar gatos aos cães.

http://www.youtube.com/watch?v=MEqzjiuMmO0

25-01-2011

Amelinha com sua gatinha Meinha se aproximam da cadela Brooklyn, paciente da clínica veterinária da mamãe, a Dra. Amélia de Oliveira – www.veterinariosnaestrada.com.br

www.supernannydogs.com.br


 

Adaptação do Gato com o Novo Cãozinho

Pergunta:

– Como agir com um gato de 4 anos quando chega um filhote de cachorro de 2 meses em casa?

Ronaldo responde:

– Para o cachorrinho de 2 meses, o gato será uma brincadeira de caça e você precisa evitar que ele a faça.

Para o gato, a casa (o território) é dele e terá certa dificuldade de aceitar as brincadeiras do filhote.

É importante que o gato tenha um espaço onde possa descansar sem ser incomodado pelo cachorrinho

 

Se o cachorrinho já aprendeu o que é o ‘NÃO’, comece deixando os 2 bem perto de você e toda vez que o cachorrinho perseguir o gato advirta-o.

 

Faça isso com bastante energia… um NÃO bem firme e seco!

Se o cãozinho brincar com o gato sem brigar, você recompensa o cachorrinho dando um petisco e elogiando.

É importante deixá-los cheirar um ao outro.

Nesse momento é bom que o cãozinho esteja com uma coleirinha para você controlar melhor a situação.

Recompense o gato também sempre que eles se mantiverem em paz!!!!

Outra dica, para eles se acostumarem mais rapidamente, é esfregar um paninho no gato e outro no cãozinho.

Coloque os paninhos trocados em suas caminhas e embaixo dos potes de ração.

Isso os ajudará a associarem o cheiro com coisas agradáveis.

 

A hierarquia entre animais (dominante e submisso)

Cães e gatos são animais que vivem em sociedade e em toda sociedade existe a figura do líder (dominante).

Os animais se entendem e sabem o seu lugar na hierarquia.

É importante observar qual deles é aceito pelo outro como líder e não contrariar essa relação.

Muitas vezes, as pessoas tendem a proteger o submisso (o que apanha do outro, o que fica para trás, o que come depois) e hostilizar o dominante.

Isso pode confundi-los e provocar brigas.

Então, observe com atenção e respeite a relação que eles estabelecerem.

 

Cães e gatos costumam se adaptar com facilidade.

Adestrador Ronaldo Novoa

Texto adaptado de www.adestramentopazeamor.com.br/site/perguntas.html


 

Cão e Gatos

 

Apresentando um cão adulto

num ambiente em que cães e gatos já convivem em harmonia

Por Deolinda Eleutério

 

Um cão adulto que chega numa nova casa e que não estava acostumado com gatos, precisa aprender que os gatos não oferecem perigo.

Os gatos da casa – que já convivem com os cães da casa – só precisam entender que não devem confiar no novo morador canino ainda.

Os animais não devem ter contato até que se ensine o cão a não temer o(s) gato(s).

Há algumas formas de apresentação e todas se baseiam em premiar o cachorro no momento em que estiver vendo um gato.

Apresente o gato dentro de uma ‘Caixa de Transporte’ e dê um petisco sempre que o cachorro se aproximar da caixa.
Ou, atraia o cão para perto da caixa com petiscos.

Se ele se aproximar e cheirar o gato, dê um petisco e elogie.

Fique sempre ao lado da caixa do gato – para que o cachorro entenda que vc não teme o gato, que vc gosta do gato e que o gato não faz mal a vc.

Quando o cachorro entender que o gato ‘na caixa’ não oferece perigo…

Segure o gato no colo e mostre ao cão há uma certa distância.

O cão verá que vc protege e gosta do gato e que o gato não lhe faz mal.

Se o cão se aproximar calmamente, jogue um petisco e elogie.

Pode ser que, inicialmente, o cachorro fique latindo como quem diz: “cuidado, tem um gato no seu colo!”.

Aí, espere que ele se acalme e cuidado para o gato não se assustar e arranhar vc.

Cães submissos tendem a imitar o líder.

Portanto, o cachorro precisa ver como vc se posiciona junto ao gato para não temê-lo -pois é o medo que pode levar um cão a atacar quando se sente ameaçado.

Com um pouco de paciência e algumas repetições nas lições, o cachorro aprenderá em alguns dias ou semanas.

Até lá, nunca os deixe sozinhos para evitar acidentes e brigas.

E, é claro, os animais devem estar castrados para que possam conviver em harmonia numa matilha de ‘várias espécies’.


Deolinda Eleutério, Terapeuta Holística
https://www.gatoverde.com.br – em defesa dos direitos animais


 

 

Apresentar um Cão Adulto ao Gato da Casa

Geralmente, os felinos reagem aos cães soprando ou atacando com a pata e tentam fugir, correndo ou escondendo-se.
Deixe o seu gato esconder-se.
Pode até certificar-se de que o encontro ocorre numa sala com prateleiras ou cadeiras altas para onde ele possa escapar.

Nunca os deixe sozinhos e sem supervisão durante os primeiros meses.
Os gatos necessitam de ganhar confiança perto de novos cães e querem evitar perseguições, por isso, mantenha os novos cães, especialmente os cachorros com guia até serem amistosos.
Diga “NÃO” assertivamente, se o cão não for amistoso.
Alimentar o seu gato na presença do novo cão também ajudará a mantê-lo relaxado.

Não fique surpreendido ou aborrecido se o seu gato continuar a soprar de vez em quando, ou até atacar, o cachorro.
O fato de que o seu gato está disposto a ficar na mesma sala é um sinal positivo.
Por vezes, os gatos adultos consideram o novo cão uma ameaça à sua antiguidade (status) e podem borrifar a área para marcar território.
Este comportamento é normal num gato quando passa por momentos de estresse.
Para permitir que o gato preserve o seu necessário sentido de território, não deixe o seu novo cão andar livremente pela casa.
E certifique-se de que o seu gato dispõe de um local a que o cão não tem acesso, onde ficam a caixa de areia, ração e água (sempre à disposição do gato).
E por fim, não se preocupe se nunca se derem bem.
Os gatos são animais independentes por natureza e podem escolher dispensar a convivência cães.

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Apresentar um Cachorro para um Gatinho

Os gatinhos geralmente adoram cães e os cães não veem os gatinhos como uma ameaça.
Comece as apresentações debaixo de uma rígida supervisão – idealmente com ambos presos pela guia.
Continue neste modelo até estarem cada vez mais à vontade um com o outro.
Se o novo cão mostrar sinais de agressividade, diga “NÃO” num tom firme que indique que não tolerará este tipo de situação.

Os animais educados em conjunto desde jovens geralmente não se tornam agressivos com outros animais – e isto aplica-se a gatinhos e a cachorros.
Mais uma vez, e tal como com os gatos mais velhos, nunca deixe um novo cão e um gatinho sozinhos até se estabelecer uma boa relação.
Uma mordida de um cão pode ser fatal para o gatinho.

http://www.purina-petlife.clix.pt/artigo/cao/127/apresentar-o-seu-cachorro-a-familia

 


 

A cirurgia de castração evita doenças, previne tumores, facilita o convívio e é garantia de bem estar emocional para cães e gatos, machos e fêmeas.

Gato Verde, em defesa dos Direitos Animais