Doenças de Cães

– ALERGIAS, DERMATITES, MICOSES

– CONVULSÃO E EPILEPSIA

– GRANULOMA DE LAMBEDURA

– LIPOMA: TUMOR BENIGNO

– MASTOCITOMA

– TORÇÃO GÁSTRICA

– TUMOR DE MAMAS

– TVT – TUMOR DE STICKER ou TUMOR VENÉREO

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ALERGIAS, DERMATITES, MICOSES 

 

Cachorro também tem alergia

Muita coceira e vermelhidão na pele atazanam a vida de cães e gatos alérgicos e os pelos ainda podem cair. Não há cura, só controle. Mas é preciso conhecer as causas.
Os veterinários são unânimes: essa é a queixa campeã nos consultórios.
As substâncias que irritam os animais de estimação são, no fundo, as mesmas que disparam a alergia em seres humanos, diz a veterinária Tânia Parra, professora da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.

Dermatite Alérgica a picada de pulga (DAPP)

Equivale à nossa alergia a picada de insetos só que, nos bichos, a pulga é sempre a maior culpada.
Sintomas: quando uma proteína da saliva do inseto cai na circulação do animal, o organismo reage para combatê-la.
Surge a coceira intensa e, em conseqüência, lesões que enfraquecem e derrubam os pêlos.
No cão, a região mais afetada é aquela próxima à cauda.
No gato, o pescoço é o alvo preferido.
Tratamento: extermine as pulgas e cuide dos ferimentos com medicamentos específicos, receitados pelo especialista.

Dermatite Atópica nos animais

Por trás dela, podem existir os mais diversos agentes: pólen, perfume (usado depois do banho em pet shops ou até mesmo o do dono), ácaro, mofo, fumaça de cigarro, produtos de limpeza, lã, remédios, plástico, e por aí vai. É comum no cachorro e bem rara no felino.
Sintomas: muita coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do bicho.
Tratamento: a saída é ficar de olho no ambiente em que o animal vive para afastar a causa.

Se você não identifica a razão do coça-coça, pode recorrer a um exame de sangue que, diga-se, é caro e não apresenta resultados precisos. As feridas são tratadas com xampus especiais e medicamentos.

Alergia Alimentar em Animais

Os cães são as principais vítimas.
Aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões.
Mas, para alguns animais, as reações são disparadas pelas proteínas da carne bovina.
Sintomas: são idênticos aos da alergia atópica.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais.
Só que isso nem sempre surte efeito, avisa o veterinário Marcos Fernandes, de São Paulo.
Por isso, às vezes eu recomendo refeições caseiras […]

Alergia em Animais tratada com HOMEOPATIA

Já existem medicamentos homeopáticos para as lesões decorrentes de alergias em animais.
Além de não provocarem reações indesejadas, custam 70% menos do que remédios alopáticos e podem ser dissolvidos facilmente na água ou no alimento, garante o veterinário Marcos Fernandes.
Ele ressalta que o agravamento de alguns quadros após o início do tratamento faz parte do processo terapêutico[…]

Para encontrar um especialista nessa área, você pode ligar para a Associação Médica Brasileira de Veterinários Homeopatas.
LEMBRE-SE: PROCURE SEMPRE UM MÉDICO VETERINÁRIO PARA TRATAR DA SAÚDE DO SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

Fonte: Saúde é Vital – Publicado em 02/03/2011 – http://www.galerapet.com.br/?p=600


 

CONVULSÃO e EPILEPSIA

O termo convulsão é usado para definir movimentos involuntários e incontroláveis, causados por uma descarga elétrica excessiva em neurônios cerebrocorticais.

É apenas um sinal clínico de que algo não está bem com o sistema nervoso central (SNC), mas que não necessariamente a causa do problema seja cerebral.

Dependendo do local afetado e do tipo de descarga elétrica, a manifestação clínica da convulsão pode variar.

Epilepsia é caracterizada pela súbita perda de controle, com manifestação paroxística/episódica (subitamente aparecem e somem), convulsão transitória (duração de no máx 2 minuos) e os sintomas clínicos da convulsão seguem um esquema repetitivo onde os sintomas e sequencias spao indentticas nos episódios.

Sinais clínicos incluem alteração no nivel de consciência, alteração motora, sensorial, autonomica e comportamental.

Causas

As causas podem ser basicamente intracranianas ou extra-cranianas.

Continua em

http://www.clinipet.com/informativos/1-clinicageral/41-convulsao.html


 

GRANULOMA DE LAMBEDURA

 

Granuloma é uma lesão de pele circular auto-infligido.

A área envolvida é a que o cão pode alcançar para lamber ou a área que o incomoda.

As causas podem ser fisiológicas ou causas emocionais.

 

DIAGNÓSTICO

O veterinário deve eliminar todas as causas fisiológicas pois o excesso de lambedura numa área pode ser causado por um problema subjacente.

 

O QUE VOCÊ E O VETERINÁRIO PODEM FAZER

1. Identifique e trate a causa subjacente.

2. Remova ou reduza a fonte de esforço.

 

ELIMINE AS CAUSAS SUBJACENTES 

Granulomas pode ocorrer secundários a:

1. dor de um joelho ou de um tornozelo artrítico ou de uma fratura velha mal curada.

2. um corpo estranho – como um espinho ou uma lasca

3. doença de tiróide

4. alergia

POSSÍVEIS CAUSAS EMOCIONAIS

a. Tédio

b. Solidão

c. Chegada ou a perda de um membro da família ou de outro animal de estimação.

d. Mudanças nos horários ou rotina

e. Mudança de casa (território) […]

 

O tédio é umas das principais causas para o aparecimento de comportamentos indesejáveis em cães.

A mania de se lamber é um deles.

Cães não-castrados acabam por adquirir esse hábito.

Alguns chegam a perder o rabo ou a pata de tanto se lamberem e morderem.

A cirurgia de castração pode ser solução para evitar ou corrigir o problema.


Texto adaptado de  http://www.etoxtr.com/pt/pets/?p=3914


 

LIPOMA: TUMOR BENIGNO DE GORDURA

LIPOMA é um tumor benigno formado pelo acúmulo de células de gordura.

Eles são geralmente macios, arredondados, não aderidos, localizados em região subcutânea (debaixo da pele).

Os lipomas são variáveis em tamanho e forma e podem ocorrer em qualquer lugar do corpo, apesar de serem comumente encontradas nas partes ventrais (em baixo) do cão, como no peito, abdome axilas e pescoço.

É o tumor subcutâneo mais comum em cães.

Todas as raças podem ser afetados, mas eles são mais comuns em animais mais velhos e fêmeas.

São muito mais comuns em cães e menos comum em gatos podendo ser encontrado mais facilmente em cães obesos, mas mesmo cães magros podem apresentar esses nódulos.

LIPOMAS INFILTRATIVOS são aqueles que se desenvolvem em tecidos mais profundos e entre as camadas musculares.

Estes lipomas tendem a ser mais firmes e maiores e crescem lentamente, mas são mais invasivos e bem menos definidos.

Como crescem por expansão nos tecido, pode causar dor e desconforto, principalmente quando localizados nas axilas.

Esses Lipomas infiltrativos são muito menos comuns do que lipomas típicos.

COMO IDENTIFICA-LOS?

Observar nódulos sob a pele de aparecimento relativamente rápido.

Nomalmente são indolores, não aderidos e não tem mudança no aspecto da pele ou na pelagem.

Geralmente são esféricos ou ovais e localizados nas partes mais baixas do animal.

DIAGNÓSTICO:

Normalmente feito pela avaliação física do animal e confirmado pelo exame de citologia aspirativa – exame rápido, indolor e de baixo custo.

Esse exame é conclusivo em mais de 90% das lesões.

TRATAMENTO:

Se o lipoma é pequeno e de crescimento lento, o veterinário pode aconselhar a fazer um acompanhamento do seu crescimento e evolução (CITOLOGIAS A CADA 6 MESES).

Se não houver nenhuma alteração significativa no aspecto dalesaoe nos exames, o tratamento cirúrgico não é necessário.

Em outros casos dependendo da localização e tamanho, a remoção cirúrgica pode ser indicada.

Não há maneira de impedir a ocorrência dos lipomas.

Uma vez que os lipomas são observados, eles devem ser cuidadosamente monitorizados.

Caso o seu crescimento seja muito rápido, mesmo apesar da característica beniga, não devemos permitir o seu crescimento a ponto de se tornar tão grande que fica mais dificil de remover cirurgicamente e causar dor e desconforto para o cão.


Em 09-03-2012 – http://petcare.com.br/blog/lipomatumor-benigno-de-gordura/


 

 

MASTOCITOMA EM CÃES

Renata Sobral – Oncologia Veterinária

Mastocitomas são tumores originados de mastócitos, um tipo de célula presente no subcutâneo e que participa nos processos de resposta alérgica.

Mastocitomas em cães são considerados um dos tipos de tumores de pele e subcutâneo mais comuns (cerca de 16% a 21).

O grau de malignidade e agressividade dos mastocitomas está diretamente relacionado ao grau de diferenciação do tumor. Considera-se que tumores de alta diferenciação (Grau I) têm melhores chances de tratamento e cura que aqueles de diferenciação moderada (Grau II) ou baixa (Grau III).

Algumas raças caninas, como Boxer, Boston Terrier, Retriever do Labrador, Golden Retriever, Beagle e Schnauzer, apresentam maior predisposição ao tumor em relação às demais raças.

Os Boxers usualmente desenvolvem tumores de Grau I e II, o que confere prognóstico mais favorável.

Os locais mais comuns para metástases de mastocitoma são os linfonodos regionais (gânglios linfáticos).

Fígado, baço e medula óssea também podem ser órgãos-alvo para infiltração metastática de mastocitoma.

Os mastocitomas em cães têm apresentação clínica bastante variável.

A maioria dos casos aparece como lesões únicas; cerca de 11% a 14% apresentam lesões múltiplas.

As lesões de mastocitoma Grau III tendem a crescer mais rapidamente e causar inflamação e edema nas regiões vizinhas ao tumor.

A cirurgia é indicada na grande maioria dos casos, porém, em casos de tumores muito volumosos, a quimioterapia pode ser instituída como uma abordagem antes da cirurgia para produzir redução do volume do tumor.

A cirurgia pode então ser realizada posteriormente com melhores resultados estéticos.

As margens cirúrgicas, isto é, a quantidade de tecido ao redor do tumor que deve ser retirada durante a cirurgia, devem ser as mais amplas possíveis, desde que haja possibilidade de plástica ou reparação cirúrgica no local.

No caso de remoção parcial do tumor com permanência de margens comprometidas por células tumorais ou ainda, de evidência de metástase regional, ficam indicados os diversos protocolos de quimioterapia como tratamento complementar.

A radioterapia na área da cicatriz cirúrgica também é uma opção para tumores parcialmente ressecados.

Veja fotos em http://renatasobral.com.br/oncologiaveterinaria/?p=100 


 

TORÇÃO GÁSTRICA

A torção gástrica afeta de maneira particular os cães de raças de grande porte e que possuem ‘peito profundo’.

Cães de pequeno porte também podem sofrer torções gástricas, apesar de ser extremamente raro.

A causa primária é desconhecida, mas inúmeros estudos estão sendo realizados com o objetivo de definir sua genealogia.

Em determinadas circunstâncias o estômago dos cães dilata-se (ingestão de refeições muito abundantes ou rica em alimentos fermentáveis e esvaziamento insuficiente do estômago pelo piloro) e com um movimento brusco torce-se segundo seu eixo longitudinal.

O piloro passa por baixo do estômago e fica numa posição por cida do cárdia, do lado esquerdo do cão.

No eixo torcido ficam alguns vasos sanguíneos importantes que interrompem o bombeamento do sangue para uma parte considerável do abdômen.

Na realidade, o animal entra em estado de choque na medida que o conteúdo estomacal não sai nem por cima (vômito) nem por baixo (fezes).

Existem duas situações que agravam o estado do cão: o acúmulo de gases, proveniente da fermentação o conteúdo estomacal e a obstrução dos 2 orifícios do estômago: cárdia e piloro, que em situações normais promovem o alívio através do vômito ou passagem para o intestino.

O estômago dilatado, comprime a caixa toráxica originando dificuldades respiratórias e má oxigenação do sangue.

Essa dilatação/torção, envolve alterações anatômicas importantes e choque hipovolêmico pela súbita oclusão de vasos sangüíneos.

Há ainda o deslocamento do baço, o que comprime a veia cava caudal fazendo baixar a pressão arterial e causando complicações na circulação das artérias que irrigam o coração, provocando arritmia.

Veja abaixo alguns dados do estudo realizado pela Universidade Perdue de Medicina Veterinária sobre a doença:

Tamanho: quanto maior o cão, maior o risco.

Conformação do tórax: cães com tórax profundo e estreito são mais suscetíveis.

Idade: animais mais velhos correm maior risco, especialmente após os 7 anos.

Base genética: se existem parentes do cão que já sofreram de torção gástrica o risco aumenta sensivelmente.

Personalidade: segundo o estudo, cães mais tímidos e medrosos correm mais risco que aqueles mais amigáveis ou curiosos.

Sintomas de Alerta

Nem todos os animais desenvolvem todos os sintomas, mas é importante que o dono esteja atento ao seu aparecimento:

– Inquietação

– Mal-estar

– O cão baba

– Tentativas infrutíferas de vomitar

– Palidez das mucosas

– Dificuldades respiratórias

– Perda de consciência

Tratamento

O tratamento deve ser extremamente rápido, portanto, tenha sempre à mão os telefones de seu veterinário para casos de emergência.

A pessoa NÃO DEVE tentar ajudar o cão sozinha..

A prioridade no ‘primeiro-socorro’ deve ser tratar o estado de choque e a arritimia cardíaca.

Para tal, deve-se procurar descomprimir o estômago e iniciar o tratamento com soro e com a introdução de uma sonda pela boca até o estômago.

Prevenção

A principal medida preventiva diz respeito às quantidades de alimento que o cão ingere a cada refeição.

Assim, recomenda-se dividir a quantidade total das refeições em 2/3 vezes ao dia, evitando sobrecarga do aparelho digestivo e evitando especialmente concentrar a alimentação no período noturno.

Deve-se evitar que os cães que comam muito rápido, uma vez que desta maneira, eles acabam enchendo o estômago de ar.

Outra dica, especialmente para os cães de grande porte, é evitar colocar os pratos de comida no chão.

Deve-se preferir colocá-los em suportes de modo que o cão não tenha que abaixar-se muito para comer.

Uma vez que há determinação genética quanto à sensibilidade à torção gástrica, deve-se evitar acasalar cães que apresentem este problema.

Fonte: Revista Cães e Companhia – Lisboa – Editorial UVR

Fonte – http://www.dogtimes.com.br/torcao.htm


 

Tumor de Mama em cadela – comum mas prevenível

Dr. Daniel Lima – MV

Os tumores de mama surgem na maioria das cadelas em idade geriátrica e, em geral, são malignos.

Hoje em dia, já sabemos, através de trabalhos científicos, que esses tumores dependem dos hormônios sexuais da fêmea para aparecerem no organismo e se proliferarem (são hormôniodependentes).

Esses tumores podem aparecer em qualquer uma das dez mamas existentes na cadela (normalmente só se percebe oito mamas, pois as duas mais craniais – mais próximas da cabeça são atrofiadas).

Normalmente, iniciam-se de tamanho semelhante a um grão de arroz, podendo ficar bem maior do que uma manga se o tratamento correto não for instituído.

Como na maioria dos casos são malignos, o tumor pode se espalhar (o que é chamado de metástase), principalmente em pulmão, fígado e rins.

No início são indolores e conforme vão crescendo a dor pode aparecer por causa da dilatação da pele e compressão de tecidos anexos, e alguns podem até supurar e ficar drenando uma secreção de odor bem fétido.

O diagnóstico do tumor é firmado através do exame clínico, mas só podemos saber se é câncer através de uma biópsia.

O tratamento de eleição é cirúrgico, no qual deve ser feita a retirada da cadeia de mamas que envolve o tumor, e nunca somente a retirada do próprio tumor.

E por ter relação hormonal, recomenda-se também a castração (ováriosalpingohisterectomia).

Sempre que os tumores são retirados devem ser encaminhados para exame histopatológico, que vai dizer qual o tipo do tumor e sua malignidade ou não.

Prevenção

A prevenção pode ser feita através da castração antes do primeiro cio, o que reduz seu aparecimento, segundo estudos, em aproximadamente 98% dos casos.

Evitar anticoncepcionais  (‘injeções para não entrar no cio’) pois predispõem o aparecimento do tumores de mamas.

E importante:

o acasalamento não interfere no aparecimento desses tumores, ou seja, é mito a ideia de que ‘A cadela que não cruzar vai ter câncer de mama’.

O prognóstico (‘resultado pós tratamento’) é bom desde que o tumor seja benigno ou que não tenham indícios de metástase que, quando acontecem não têm tratamento – apenas oferecer qualidade de vida para o animal, por meio de medicamentos adequados – como analgésicos, por exemplo.

Dr. Daniel Lima – MV

http://giroveterinario.blogspot.com/2008/03/tumor-de-mama-em-cadela-comum-mas.html

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Câncer de Mama ou Tumor de Mama

em Cadelas e Gatas

O tumor mais comum em cadelas e gatas não castradas é o câncer de mama.

Geralmente o tutor leva o animal ao veterinário para examinar aquele caroço duro que aparece na  parte de baixo da barriga.

Muitas vezes o veterinário detecta a formação em um exame de rotina.
Este tumor pode aparecer em fêmeas após os 5 anos de idade, se não foram castradas precocemente, isto quer dizer, antes do primeiro cio.

O importante é que, uma vez feito o diagnóstico, se tomem algumas providências o mais rápido possível, como: fazer exames de Ultrassom e RX para saber se o câncer não se espalhou (metástase); fazer os exames pré-cirúrgicos e retirá-lo o mais breve possível.

Vale lembrar alguns detalhes: as cadelas e gatas não tem mama, mas sim duas cadeias mamarias, uma de cada lado, e o veterinário tem que decidir o quanto da cadeia vai ser retirado.
Muitas vezes retiramos toda a cadeia mamaria de um dos lados.

Outro detalhe é que toda cadela ou gata com câncer de mama tem que ser castrada, muitas vezes aproveitamos a cirurgia para fazermos a retirada do tumor e castrá-las ao mesmo tempo.

Quando o tumor de mama estiver ulcerado (tenha se rompido e a pele ferida), talvez, devemos esperar um pouco e tratar a infecção antes de fazermos a cirurgia.

Toda vez que se fizer uma cirurgia, o material deve ser submetido a uma análise (histopatológico) para sabermos o tipo do tumor, se foi retirado totalmente e se vai precisar de quimioterapia.

Por esta razão, este tipo de atendimento deve ser feito por um veterinário oncologista que saberá como tratar este tumor.

A maioria destes tumores são malignos, adenocarcinomas, mas felizmente são lentamente metastáticos, ou seja, demoram para se espalhar.

O local mais comum de metástase são fígado e pulmão.

Faça exames de toque de mama sempre em sua gata ou cadela apalpando as duas cadeias de mamas e analisando se sente algum carocinho.
Comece apalpando a mama perto da perna traseira até as axilas. Caso sinta algo anormal entre em contato com o veterinário.

O Pet Care dispõe de atendimento com nossa equipe de ONCOLOGIA. Agendamento de horário em ambas unidades.


Postado por PetCare em 28 de outubro de 2012
http://petcare.com.br/blog/cancer-de-mama-ou-tumor-de-mama-em-cadelas-e-gatas/


 

TVT – Tumor Venéreo Transmissível em Cães

 

ou TUMOR DE STICKER

Tumor Venéreo Transmissível canino (TVT), também chamado de Sarcoma Venéreo Transmissível Canino, Tumor de Sticker ou Sarcoma Infeccioso

é um tumor hitiocítico dos cães e outros canídeos transmitido de animal para animal durante a cópula (relação sexual).

As células tumorais são os próprios agentes infecciosos, e os tumores que se formam não são geneticamente relacionada com o cão hospedeiro (não se originam das células do hospedeiro)

O TVT é um tumor histiocitário que pode ser transmitido entre cães através do coito, se lambendo, mordendo e cheirando nódulos tumorais nas áreas afetadas.

TVT é mais comumente visto em cães sexualmente ativos em climas tropicais e subtropicais.
A doença é transmitida quando os cães se acasalam, e pode mesmo ser transmitida a outras espécies de caninos, tais como raposas e cachorros do mato.
A regressão espontânea do tumor pode ocorrer, provavelmente devido a uma resposta do sistema imune do paciente.
Esse tumor não costuma dar metástase, exceto em cães filhotes e imunocomprometidos.
A metástase é mais comum nos gânglios linfáticos regionais, mas também pode ser visto também na pele, cérebro, olho, fígado, baço, testículos etc.
O tumor tem um aspecto verrugoso lembrando uma couve flor e sangra com facilidade.
Nos machos, o tumor afeta o pênis ou prepúcio e nas fêmeas a vagina, vulva e ânus.
Como a transmissão é por contato e como os cães nos períodos de acasalamento se cheiram e se lambem, no processo de identificação e de dominância é comum encontrarmos essas lesões tumorais nos narizes, lábios, ânus, olhos além dos órgãos genitais.
O diagnóstico é por exame de citologia em esfregaço em lâmina e o tratamento é normalmente feito com quimioterapia e as vezes com remoção cirúrgica.
O prognóstico para a remissão completa com quimioterapia é excelente.

http://petcare.com.br/blog/tumor-venereo-transmissivel-tvt-ou-tumor-de-sticker/


 

 

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Publicado em CÃES E GATOS – Doenças de Cães

GatoVerde, em defesa dos Direitos Animais